Durante 02 dias intensos os profissionais trocaram experiências e definiram protocolos de atendimento objetivando o atendimento básico odontológico às crianças na ponta evitando deslocamento.
12 Horas de viagem ou 3 dias de trabalho
Doze horas ou 3 dias de trabalho é o tempo médio gasto cada vez que é necessário um deslocamento do Oeste de Santa Catarina para Joinville (Norte de Santa Catarina) afim de receber atendimento no Centrinho. Além de ser a referência em Santa Catarina para o atendimento a fissurados o Centrinho está entre as melhores instituições do Brasil em excelência de atendimento.
Tudo cai na conta do fissurado
O Paciente fissurado de fato para alguns procedimentos necessita de atendimento especializado e com profissionais altamente treinados e qualificados, sendo que o atendimento ocorre de forma multidisciplinar, todavia existem procedimentos básicos que podem ser efetuados por qualquer profissional devidamente qualificado. O que queremos dizer é todo dentista, por exemplo, está apto a tratar uma cárie de um paciente fissurado. Todavia, na prática ocorre de forma diferente, é fissurado não importa o procedimento que precise ser feito manda lá pro Centrinho!!! Hoje algo entre 30% a 40% dos atendimentos realizados pelo Centrinho poderia ser realizada nas pontas. Além de evitar o deslocamento desnecessário e a considerável quantia economizada agilizaria em muito a fila de espera do Centrinho para os procedimentos que de fato demandam qualificação específica.
O negócio é ser resolutivo!
Existe uma discussão que dura anos e ainda levará anos para chegar a uma solução que trata sobre quem tem a responsabilidade de tratar estas crianças? Município, Estado, Governo Federal? A discussão vai longe e o fato é que as crianças não podem esperar! Pensando desta forma é que o ShrinerSC em parceria com a PROFIS iniciou um movimento de aproximação entre o Centrinho de Joinville e a Unochapecó. De forma gratuita inicialmente a Unochapecó disponibilizará 30 atendimentos/mês a crianças fissuradas. Serão procedimentos básicos, mas que evita o deslocamento das crianças do Oeste para Joinville, além de agilizar a fila de atendimento do Centrinho.
Negociação Ganha-Ganha
Após 11 meses de conversas e negociação foi possível firmar a parceria e concretizou-se uma parceria ganha-ganha. Ganha o paciente fissurado ao diminuir descocamentos desnecessários, ganha o Centrinho, pois além de dinamizar a fila de atendimento consegue ter os profissionais focado no que de fato demanda. Ganha a Universidade, pois desenvolve competência em atendimento Multidisciplinar, forma alunos com esta competência e torna-se referencia na região. Total ganha-ganha e acima de tudo solução fomentada integralmente pela mobilização da comunidade!